De improviso agarro o poema, no momento da passagem sua pelo vento... O discurso soando como voz! De relâmpagos brilhos na janela. Em nuvens escuras se aprontando, em secretas versões de sentinelas... No repente opaco! Refletido em um pingo de água na janela. Seu impulso tátil, traçando linhas frágeis, e astúcias enredadas em, Noites belas... Em plurais pontos e reticências, traço da poesia sua essência...
8/15/2010
A Taça e o vinho
Desterrei meu peito desta triste dor,
Em todas as centelhas das coizas tem um sentido.
O pássaro procura i ninho, a taça o vinho,
Assim vou à busca da minha porção.
Meu rosto estranho não o reconheço,
Olho-me e me sinto cravada no perfume,
Desta linda rosa que plantei um dia.
O tempo se foi... E ficando somente o caule e,
E seus espinhos mortíferos, nesta alma efémera,
Em busca de uma razão real.
E apenas caminho... A longos passos sem pressa,
De chegar.
Hoje o sol visitou-me por uma fresta dos meus olhos,
Adentrou meu coração... Estava fria! E me aqueceu.
Assinar:
Postagens (Atom)