3/31/2010

Inocência

Foi luz concebida num momento de amor
Inocente inesperado e puro.
Chegou a nosso mundo fazendo renascer
A esperança a muito perdida...
Seu sorriso retrata a mais bela calma
De um momento de agonia, anima os fracos,
E amolece os fortes.
Desisto de todo mal, encorajo-me a enfrentar.
A sorte e defender-te das águias que o cercam
Neste paraíso complexo.
Faço da areia ondas mansas de águas frescas,
Onde me refrigero... Aceito-te no coração como força pra resistir,
E existir a cada dia! ispirando-me em tua inocência
E ajudar-te a atravessar as fases desta longa passagem.
Do calor da vida.

3/29/2010

Mãe

Enquanto criança! Escondia-me nos braços,
Fortes de minha mãe.
Encosto, e repouso minha face...
Seus alentos! Fortaleciam-me.
Hoje!Reclinada lâmpadas sombrias!
Procuro os braços que no peito dorme...
Entre nuvens de amor descansa,
E sua bela forma de anjo vejo...
Agonia surda me apavora!
Volve seus olhos negros para mim mãe!
Por piedade.
                              Todas as poesias deste blogs tem direitos
                               autorais.
                Autora Hynes M. de oliveira
                        





3/26/2010

Nós Humildes

Brados pelos jardins! Nós irmãos,
Da sorte.
Pelas ruas nossos lares, pontes planeta,
Cintilante, praças cores e rumores universais,
Infinitos.
E só ouso gritos! E o viver no desafeto,
Insuportáveis, e imensas suplicas estúpidas,
Vem tirar-me a vida...
Nas suas condições me ponho, será que deverei,
Lutar!
Não te esqueça de mim o morte!
Já que me traz este silêncio forte, e a minha alma,
Queres levar! Nós pobres e famintos de amor,
Que do tédio são pensadores, incrédulos, absolutos.
Sofridos e embriagados de fraqueza...
Com pisadas fortes! Busco ânimo, contemplando,
Lutas isoladas, Lutos por dores... Em lutas por vidas.
Expulso a triste realidade... E dela tiro proveito,
Mando o coração calar, e tiro a dor do meu peito.
Contudo! Este coração concretiza ações,
Em corpos e mentes, mudando horas e espaços,
Das realizações desta vida...

3/19/2010

Filhos de Maria

Resumi em migalhas pra citar esta versão,
Assim aos poucos meu ser crescia.
Como verdadeiro filho de Maria...
Saudoso como um menino serei lembrado,
E como vinho apreciado, ou como um hino,
Tocado ao entardecer...
Num só instante serei lembrado!
Deixo assim esta prissão... Ouvindo vozes de anjos,
Vindo distante.
Mil formas de amar conheci e nelas mergulhado,
Sobrevivi...
Hoje órfão de Maria... E cito migalhas deste dia.
E o cajado que me sustenta!
É o amor, a compreensão, o pão de cada dia.

Anjo da Minha Memória


Invento-me ainda que anoiteça ao chão,

Minhas origens.
Em remotas mãos, criadas em realidade,
Místicas, aromas, e jardins,
Extintos no abismo...
Naveguei, em cores, e pelo espelho modelei,
Minha identidade, e decifrei!
Abita-me Hò nudez!
Esfinge do mistério... Ainda que anoiteça,
O inverno dos meus dias!
Já em mim habita um anjo,
 Que define minha imagem...
A minha memória.



3/13/2010

A cepa do mundo

Na calada da noite,
Descobro meus ecos.
No ouvido, silêncio elo olho do mundo.
Olha infinita sem nunca rever o fundo,
De tudo.
Imagens, suspensa em meios absurdos.
A porta imantada, em mistérios profundos.
No escuro fita o ar, apalpo o relevo,
Descobro o corpo, a cepa do mundo.