3/26/2010

Nós Humildes

Brados pelos jardins! Nós irmãos,
Da sorte.
Pelas ruas nossos lares, pontes planeta,
Cintilante, praças cores e rumores universais,
Infinitos.
E só ouso gritos! E o viver no desafeto,
Insuportáveis, e imensas suplicas estúpidas,
Vem tirar-me a vida...
Nas suas condições me ponho, será que deverei,
Lutar!
Não te esqueça de mim o morte!
Já que me traz este silêncio forte, e a minha alma,
Queres levar! Nós pobres e famintos de amor,
Que do tédio são pensadores, incrédulos, absolutos.
Sofridos e embriagados de fraqueza...
Com pisadas fortes! Busco ânimo, contemplando,
Lutas isoladas, Lutos por dores... Em lutas por vidas.
Expulso a triste realidade... E dela tiro proveito,
Mando o coração calar, e tiro a dor do meu peito.
Contudo! Este coração concretiza ações,
Em corpos e mentes, mudando horas e espaços,
Das realizações desta vida...

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