De improviso agarro o poema, no momento da passagem sua pelo vento... O discurso soando como voz! De relâmpagos brilhos na janela. Em nuvens escuras se aprontando, em secretas versões de sentinelas... No repente opaco! Refletido em um pingo de água na janela. Seu impulso tátil, traçando linhas frágeis, e astúcias enredadas em, Noites belas... Em plurais pontos e reticências, traço da poesia sua essência...
3/19/2010
Anjo da Minha Memória
Invento-me ainda que anoiteça ao chão,
Minhas origens.
Em remotas mãos, criadas em realidade,
Místicas, aromas, e jardins,
Extintos no abismo...
Naveguei, em cores, e pelo espelho modelei,
Minha identidade, e decifrei!
Abita-me Hò nudez!
Esfinge do mistério... Ainda que anoiteça,
O inverno dos meus dias!
Já em mim habita um anjo,
Que define minha imagem...
A minha memória.
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