3/19/2010

Anjo da Minha Memória


Invento-me ainda que anoiteça ao chão,

Minhas origens.
Em remotas mãos, criadas em realidade,
Místicas, aromas, e jardins,
Extintos no abismo...
Naveguei, em cores, e pelo espelho modelei,
Minha identidade, e decifrei!
Abita-me Hò nudez!
Esfinge do mistério... Ainda que anoiteça,
O inverno dos meus dias!
Já em mim habita um anjo,
 Que define minha imagem...
A minha memória.



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