4/27/2009

Mata-me a sede



Da fonte que me deste de beber Vi descer o mel da alma sua...
À água cristalina matou-me a sede...
A me desnudar sob os raios da lua.
Seu sabor ainda nos meus
Lábios sinto... Tento enganar
Meu coração, mas tuas
Mãos a acariciar meu corpo
Não me deixa iludir a emoção...
O suor vertendo sobre a face.
Lentamente molhando os nossosLaços de amor...
Sua fronte rubra
De cansaço e nos teus braços
Acalmo o meu furor...
Saciada desta fome dos seus beijos!

Quero mais deste pedacinho de céu.

Descubro um pouco mais de seus
Desejos...
Rasgando em segundo nosso véu.

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