De improviso agarro o poema, no momento da passagem sua pelo vento... O discurso soando como voz! De relâmpagos brilhos na janela. Em nuvens escuras se aprontando, em secretas versões de sentinelas... No repente opaco! Refletido em um pingo de água na janela. Seu impulso tátil, traçando linhas frágeis, e astúcias enredadas em, Noites belas... Em plurais pontos e reticências, traço da poesia sua essência...
4/01/2010
Sorte
Hó dor que a sorte me nega!
Pois de ti dependo.
Cesse esta imensa luta de conflito desmendado.
Que em certas horas desaba meu céu,
Sob os ponteiros dos pensamentos...
Quero ficar aqui acalcada!A sentir-te forte,
Neste corpo inerte, já cansado.
Desta gota de murmúrio! Livro-me da fraqueza,
Absoluta a cobrir-me com reluta...
E desta dor tiro proveito!
Sobressaio deste lodo! Remoendo a natureza forte,
e nela arranco estrutura! E não me deixo afrontar.
Quero vingar-te! Hó ódio! Hó desafeto!
Mas contigo sigo pra melhor, pois a mim não pertencei.
Conte-me uma história Hó vida! Que a deixarei seguir,
Sem medo do amanhã.
E quando novamente cair! E ralar meu cérebro com torturas!
Cantarei a vibrar esta amargura...
E solta neste mundo de insanos, Serei eu porventura certinha!
Lamento por ti hó dor! Não me venceras...
Morrerei a qualquer segundo!
Mas! Antes deixo meus rastos cravados na areia...
Para os próximos que virem a ler!
Aqui jaz... Viveu e morreu com bravura.
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Um comentário:
Parabéns, Hynes!
Bjs. no coração.
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