6/18/2009

Terra Crua


Ó! Grande quietude atrás da noite negra.
Inclino-me por ouvir da lua... Que já não encanta
Mais a alma tua.
O fogo arde em chamas, que nos olhos brilham,
Relâmpagos na noite escura.
No céu! Rasgam raios tísicos fulminando atenrra
Terra crua.
Vira o véu da vida... Vem o dia, o sol cravando,
Na plantação a seca dura.
E vem a chuva! Tormentas levando as valas; A sorte.
Do chão, as ramas arrastadas pelos ribeirões.
E vem o homem! E ele busca a liberdade
A mão... Irá brotar do solo seco pedaço de pão?
E chega a fome! Abrindo no espaço vago
Um buraco profundo na dor... Sabendo que é assim!
Da-nos de viver a nossa vida.
Autoria Hynes M. Oliveira

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